Edição 102 - Durabilidade do Concreto
Título
Estimativa da penetração de íons cloretos no concreto autocicatrizante
Autores
MARIANA SILVA FERREIRA – Engenheira*
Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia -
IMT, Universidade Federal do ABC – UFABC
GUSTAVO LOMBARDO – Engenheiro
CÁSSIA SILVEIRA DE ASSIS – Doutora e Coordenadora da Engenharia Civil
MARCOS LUI GEH – Engenheiro
Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia – IMT
CLÁUDIO NEVES OURIVES – Engenheiro Sócio e Diretor Executivo
Penetron Brasil
EMILIO MINORU TAKAGI – Mestre e Diretor Técnico
Penetron Internacional, Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA
Palavras-Chave
aditivo redutor de permeabilidade por cristalização capilar, durabilidade, água salgada, fissuras, métodos de cura.
Resumo
Concretos autocicatrizantes são capazes de selar suas fissuras, reduzindo as taxas de penetração de agentes agressivos, como os íons cloretos, comuns em águas salgadas. A penetração dos
íons cloretos foi estudada para o concreto autocicatrizante, preparado com aditivo redutor de permeabilidade por cristalização capilar, e para o grupo de controle. Dois métodos de cura
foram utilizados, sendo eles: Procedimento laboratorial, em câmara úmida ou cura cíclica, ou a reprodução da condição in situ, com fissuração e cura em condição ambiente ou com cura cíclica.
A penetração dos íons cloretos foi menor para o concreto autocicatrizante em comparação ao grupo de controle para as mesmas condições de cura. A cura cíclica reduziu a profundidade de penetração para todas as amostras, independentemente do aditivo,
destacando a importância da água para a autocicatrização. A utilização do aditivo proporcionou uma redução da penetrabilidade e aumento da durabilidade do concreto.